sexta-feira, 24 de julho de 2009

Chuva



Aí você anda de ônibus e sua mente começa a pensar poesia.
Você tem caneta, mas não tem papel.
Pensa rápido... Ta, vai no bilhete do cinema mesmo...


Dia chuvoso
De ficar em casa
De ficar dengoso
De não fazer nada

Chove, chove, chuva
Chove e não para
Molha os nossos lamentos
Abafa o grito de quem não cala

De quem não quer calar
De quem não quer aceitar
De quem não quer deitar
De quem quer ficar bem
como antes...



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Eu caminho pelas ruas molhadas
Procurando uma estrada
Que me leve à sanidade.
Os pingos escorrem em meu rosto
E me fazem lembrar que a sanidade sou eu.
A loucura sou eu.
A tristeza sou eu. A alegria sou eu.
[“Eu sou um quê? Um quase tudo” – Clarice]

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