sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Rir de tudo

Já me disseram que acham muito legal esse meu jeito de rir de tudo, inclusive das coisas mais trágicas. Esse meu jeito de não me desesperar, não me estressar, não perder a cabeça mesmo nas situações mais adversas, esse meu jeito de achar que tudo sempre vai dar certo no final. Eu tenho mania de rir quando fico nervosa. Quando algo me incomoda, quando “o bicho começa a pegar”, quando brigam comigo, quando eu vejo uma injustiça, geralmente eu começo a rir. Rio por indignação. Rio pra relaxar. Rio pra não estourar. Rio porque rir é bom.
Esse jeito tranquilo de ser, eu adquiri com a minha mãe. Sou o reflexo dela. (Tanta saudade...)Ela tinha um jeitinho todo especial de ser. Tão meiga, tão calma, tão prestativa, amorosa, carinhosa, servil. Era um anjo. No geral, gosto de ser como ela.
As pessoas costumam dizer que “bonzinho” só se f... (ferra). Você tem é que ser mau, tem que levantar a voz, tem que mostrar quem você é, que você não é bobo, não. Concordo, em parte. Às vezes eu queria não ser boazinha. Mas eu não consigo (risos). Sou boba mesmo. Sou compreensiva demais, calma demais, paciente demais, tolerante demais, boa demais. Sou assim mesmo. Mas eu prefiro ser assim que ser igual a todo mundo. Já tem tanta gente intolerante por aí que eu prefiro mesmo é ficar na minha.
Na quarta-feira eu presenciei uma cena chata no ônibus. E o que eu fiz? Ri, claro.
Ah... como as pessoas precisam de amor... Eu quero espalhar esse amor. Quero ser luz em meio às trevas. Às vezes isso é muito difícil. Mas a gente tenta. A gente tem que tentar...

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