As
vezes eu dou de chorar
E se assim o
faço
Peço que não
me questione
Nem pense
que endoideci
Não julgue
minha fraqueza
Nem fale que
é bobagem
Não diga pra
eu parar
Nem repita
que sou sensível
Eu sou e já
sei.
Quando me
der de chorar
Quero
fazê-lo em meu canto
Trancada em
algum aposento
Deixando a
lágrima rolar
Até o olho
avermelhar
E eu começar
a soluçar
Quero me
olhar no espelho
E ver minha
careta de choro
Lavar o
rosto, respirar
E chorar
mais até não aguentar
E quando as
lágrimas secarem
E os olhos
esbranquiçarem
Quero de ti
me aproximar
Receber um
abraço e só.
Sem
palavras, sem pergunta
Sem
julgamentos, sem culpa.
Porque
quando me dá de chorar
Nem sempre
tem motivo
É só meu
instinto de mulher
Expressando
a fragilidade
De alguém
que tenta ser sempre forte
Mas que nem
sempre o é.
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